
O espetáculo “
Lobos não Entram em Labirintos” é trabalhado a partir de figuras góticas. O estranho é o ambiente da peça. São personagens maquiavélicos e risíveis que expressam palavras que não falam e pensamentos que não pensa.
É uma tragicomédia de um Rei decadente que é contada por um Bufão ou de um Bufão decadente que é contada por um Rei, que construiu um labirinto. Nesta relação confusa é somada a história do grupo, a relação difícil entre os atores, que está encenando a peça.
As histórias se entrecruzam se bifurcam e terminam perdidas no labirinto. Mas, quem está perdido no labirinto? O Rei ou o Bufão? Quem traiu quem? A Rainha? Ou todos se traíram?
Afinal de que lado está o espectador? Ele assiste a trama de Lobos ou o próprio drama humano. Acaso, ele foi envolvido pelo labirinto?
Quantos Bufões, Reis e Rainhas estão no labirinto?