
By Dalva Maria Ferreira
Deixa eu andar descalça nas calçadas,
nas ruelas
e nos becos
que fizeram da infância um lugar mágico.
E mergulhar pelada na água clara
do riacho
que deságua
além das pedras recobertas de taboa.
Deixa eu ter na boca o gosto doce
das goiabas
e das mangas
arrancadas dos quintais circunvizinhos.
E dormir à noite, ouvindo os bichos,
sapos,
grilos,
sonhar talvez, e não pensar em acordar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário